Abril Azul: em Laranjal do Jari, Centro Especializado faz busca ativa de casos suspeitos de autismo
A ação atendeu mais de 65 crianças de até 4 anos, faixa etária em que os primeiros sinais de autismo costumam aparecer
A ação atendeu mais de 65 crianças de até 4 anos, faixa etária em que os primeiros sinais de autismo costumam aparecer
O Centro Especializado no Transtorno do Espectro Autista (Cetea) do Hospital Estadual de Laranjal do Jari realizou, de 8 a 13 de abril, uma ação de busca ativa de pacientes com suspeita de autismo. A ação atendeu mais de 65 crianças de até 4 anos que estão matriculadas nas creches municipais. É nesta faixa etária em que geralmente são apresentados os primeiros sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA), como atrasos na fala e no desenvolvimento motor.
As avaliações foram feitas com base na indicação dos professores e psicopedagogos das creches; dos pais; e na triagem feita pelos profissionais do Cetea, que oferta atendimento especializado para crianças com laudo de TEA ou que estejam em investigação. Ao todo, 25 crianças foram encaminhadas para investigação de transtornos de autismo e relacionados à fala.
A ação acontece durante o Abril Azul, o Mês de Visibilidade do TEA.
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Em alguns casos, em que foram observados algum tipo de atraso nos marcos de desenvolvimento, os pais também foram orientados sobre estímulos e adaptações que devem ser feitas em casa para que as crianças passem por uma nova avaliação para acompanhar o progresso.
“Nosso objetivo maior com essa intervenção precoce é que entendemos a importância de atuarmos com essas crianças que possuem atraso de fala ou algum marco de desenvolvimento que ela ainda não alcançou ou até mesmo com uma criança suspeita de TEA, quanto mais precoce esse diagnóstico e acompanhamento melhores são os resultados obtidos nas terapias”, ressaltou a fonoaudióloga do Cetea, Vanessa Paes.
Atualmente, o Cetea oferta atendimentos de fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia para 100 crianças de 0 a 6 anos e suas famílias.
Por: Claudia Cavalcanti / Foto: Arquivo Cetea