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Brasil

Amapá na COP30

Estande do Amapá na COP30 atrai grande público com painéis temáticos sobre meio ambiente e inovação

O Amapá News | 10/11/2025

Amapá na COP30 O espaço funciona como vitrine das ações do governo, universidades e startups que impulsionam o desenvolvimento socioeconômico aliado à preservação ambiental.
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Por Winicius Tavares

Estado mais preservado do Brasil e o único, além do Pará, a expor na COP30, o Amapá se destaca no maior evento global sobre clima. Nesta segunda-feira, 10, o estande amapaense recebeu grande público, entre investidores, pesquisadores, empreendedores e estudantes, para acompanhar painéis temáticos que abordaram pesquisa acadêmica, negócios inovadores e os desafios e oportunidades da sustentabilidade.

As apresentações foram conduzidas por instituições de ensino e pesquisa, como a Universidade Federal do Amapá (Unifap), o Instituto Federal do Amapá (Ifap) e a Universidade do Estado do Amapá (Ueap), além de startups inovadoras, como Orçamais, Vitrum, Amazon Pororoca e Néctar Amazônia, que compartilharam boas práticas e soluções sustentáveis desenvolvidas no estado.


Representantes da Unifap, Ifap, Ueap, Embrapa e startups amapaenses apresentam soluções tecnológicas e sustentáveis desenvolvidas no estado
Foto: Max Renê/GEA

“Esse estande funciona como uma grande vitrine, mostrando nossas potencialidades e os projetos positivos já implementados no estado. Amanhã, na abertura oficial, apresentaremos também nosso plano de socioeconomia, que pretende potencializar essas iniciativas com a atração de novos investimentos”, afirmou Wellington Bringel, procurador de Estado do Meio Ambiente.


Procurador de Estado do Meio Ambiente, Wellington Bringel
Foto: Moema Cambraia/GEA

Os agricultores florestais Luciney Marçal, de 44 anos, e Riviane Amorim, de 35 anos, do município de Santa Bárbara, na Grande Belém, vieram ao Parque da Cidade, na Zona Verde, participar da COP direto ao estande do Amapá. Luciney explicou que eles trabalham com agricultura florestal e destacaram que acharam interessante a relação dos temas abordados nos painéis com sua atividade:

"Trabalhamos com agricultura florestal. Curiosamente, os temas abordados foram relacionados a isso: a produção dos produtos da floresta, como castanha e açaí, a relação que o impacto climático está causando na queda da produção, e as estratégias que as universidades e o governo vêm desenvolvendo junto às famílias para que isso possa ser superado e mitigado. Muito interessante", afirmou Marçal.


Os agricultores florestais Luciney Marçal e Riviane Amorim
Foto: Max Renê/GEA

O professor de engenharia química da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Antônio Pessoa da Silva, que participou como palestrante em dois painéis, explicou que a diversidade de temas abordados convergem em um só objetivo: a aplicação real de ferramentas inovadoras para promover qualidade de vida às pessoas.

"E eles se relacionam porque a gente está trazendo melhoria de vida para as pessoas. Eu acho que nossa função como instituição de pesquisa é transformar a vida da gente. As pessoas, levando tecnologia, levando dignidade, para que a gente tenha uma sociedade muito mais próspera e sustentável", explicou Silva.


Professor da Ueap, Antônio Pessoa da Silva
Foto: Max Renê/GEA

A COP da Amazônia

A  30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.

Com cerca de 73,5% do território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.

A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.


Espaço reúne iniciativas do Governo do Estado, instituições de pesquisa e empreendedores locais
Foto: Max Renê/GEA