Crespo admite situação "crítica" por lesões no São Paulo, mas vê duelo indefinido contra o Racing
Tricolor perde Eder lesionado em empate no jogo de ida das oitavas da Libertadores

O São Paulo perdeu mais um jogador por lesão na noite desta terça-feira, durante o empate em 1 a 1 com o Racing pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Eder deixou o gramado do Morumbi ainda no primeiro tempo, machucado.
Ele se junta a outros desfalques importantes por lesão, casos de Miranda, Luciano e do argentino Rigoni, que não puderam ser escalados nesta partida.
Depois do jogo, o técnico Hernán Crespo classificou como “crítico” o momento do São Paulo, que agora terá que vencer o Racing em Avellaneda, daqui uma semana, ou empatar por dois ou mais gols para avançar no torneio.
– A situação é crítica em 360 graus, ninguém falou o contrário, que era fácil. É muito difícil, mas muito. Mas acreditamos no trabalho, na gente, e vamos pensar o próximo jogo para tentar sair da situação difícil e conquistar a vaga nas quartas sem pensar em aspectos negativos – disse o treinador.
Ele foi questionado sobre as condições físicas do meia Martin Benítez, que começou o jogo no banco e só entrou no segundo tempo.
– Martin está passando por momento difícil fisicamente. Então vamos ter muita atenção nesse ponto.
Apesar das condições atuais, Crespo vê o confronto aberto, indefinido:
– Temos grande elenco para passar por isso. Rigoni, Miranda... não estamos falando de jogadores normais, mas de atletas importantes para o time. Em Libertadores precisamos dos melhores, temos desfalques importantes, mas temos possibilidade. São 90 minutos em Buenos Aires em que podemos conseguir o resultado que esperamos.
Mais uma vez, Crespo reclamou do calendário brasileiro. Nesta terça, o São Paulo enfrentou uma equipe que não entrava em campo para um jogo oficial a quase quarenta dias – a temporada argentina terminou no começo de junho e será retomada no final de semana. Nesse período, os paulistas jogaram 11 vezes.
– Não podemos treinar, joga-se a cada três dias. É impossível. A gente trabalha o ano inteiro, sem férias, sem folga. Não temos tempo para descansar. (Enfrentando) sempre situações importantes, de limite. É assim, não vai mudar. É um fato, todos sabem. Tentamos fazer o melhor possível.
Por Redação do ge — São Paulo