Fla e Galo na bronca com o VAR, artilheiro que pega pênalti e sal grosso "quebra" tabus
Plot twist do VAR e déjà vu de CAP x Flu encorpam a sopa de letrinhas que foi a rodada do fim de semana no futebol brasileiro

Plot twist do VAR e déjà vu de CAP x Flu encorpam a sopa de letrinhas que foi a rodada do fim de semana no futebol brasileiro
Definitivamente, não foram dias normais no futebol brasileiro. Quando é que o artilheiro de um campeonato vira goleiro e ainda pega pênalti? Ou que um time apela para o sal grosso e consegue resultados fora do comum - como vencer o líder - e ainda quebrar tabus consideráveis? Acredite: tudo isso aconteceu de sexta-feira para cá nas Séries A e B. Confira.
A melhor história vem da sexta-feira
Brusque x Remo dificilmente teria sido o jogo mais maluco da rodada não fosse a participação de Edu. O artilheiro da Série B perdeu pênalti, fez o seu nos acréscimos, precisou ir defender o gol do Brusque e, o melhor de tudo: pegou um pênalti no apagar das luzes.
Atacante, Edu pega pênalti após lesão de goleiro: "Sonhava ter uma oportunidade dessa"
E o líder perdeu após (quase) um turno
Ambos os tabus caíram por terra - ou melhor, por sal.
Para os mais supersticiosos, a quebra desses dois tabus, na virada do Atlético-GO sobre o xará de Minas, pode ter uma explicação do além. É que, antes do jogo, um funcionário do time goiano jogou sal grosso em um dos gols. Foi justamente ali que saíram os dois gols do Dragão.
Funcionário do Atlético-GO espalha sal grosso pelo campo antes da partida
Ao menos, o trabalho do funcionário não parece ter sido na lateral do campo. Porque, tivesse sido, Guga poderia jogar a culpa da escorregada no sal grosso.
Guga, do Atlético-MG, escorrega e derruba o auxiliar de arbitragem, que se machuca
Líderes na bronca com o apito
Logo no início, a bola bateu na mão do volante Gabriel Baralhas, dentro da área do Atlético-GO, após cruzamento de Nacho. O árbitro de vídeo recomendou a revisão do lance, mas o árbitro de campo, Raphael Claus, considerou o lance normal após checar o vídeo. Na Central do Apito, Janette Arcanjo afirmou que o pênalti deveria ter sido marcado.
Aos 5 min do 1º tempo - defesa de Baralhas do Atlético-GO contra o Atlético-MG
Michael correu para o abraço, mas a arbitragem anulou o gol por conta do impedimento de Matheuzinho, que participou da jogada na interpretação do VAR e do juiz da partida. A Central do Apito também não concordou com a decisão da arbitragem, e o Flamengo ficou no 0 a 0 com o Cuiabá.
Central do Apito não enxerga irregularidades no gol anulado de Michael, do Flamengo, contra o Cuiabá
Sobrou reclamação contra o VAR depois dos jogos
A intenção do pronunciamento é só para ratificar que novamente vamos seguir o rito que a CBF e a comissão de arbitragem nos sugerem de podermos ouvir o áudio do VAR para entender o que nós não entendemos
— Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético-MG
Rodrigo Caetano critica arbitragem após derrota do Atlético-MG diante do Atlético-GO
Eu venho falando há muito tempo que o VAR apita os jogos. Não é no jogo de hoje. Eu converso com os árbitros. Em lance duvidoso na área, não é o árbitro do VAR que decide se é pênalti ou não é pênalti. Ele tem que chamar o árbitro do jogo
— Renato Gaúcho, técnico do Flamengo