Profissionais da Educação Indígena e Relações Étnico-Raciais
Governo do Amapá promove formação para profissionais da Educação Indígena e Relações Étnico-Raciais

Governo do Amapá promove formação para profissionais da Educação Indígena e Relações Étnico-Raciais
O Governo do Amapá promoveu, na sexta-feira, 14, uma formação voltada para profissionais da Educação Indígena e Educação das Relações Étnico-Raciais. O evento aconteceu no auditório do Centro de Valorização da Educação (CVEduc) e teve como objetivo alinhar as diretrizes dos núcleos especializados da Secretaria de Estado da Educação (Seed) no planejamento de 2025.
A formação reuniu representantes do Núcleo de Educação Escolar Indígena (NEI) e do Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais (NEER), além de consultores e gestores educacionais. A iniciativa busca fortalecer as políticas públicas voltadas à educação indígena e quilombola, garantindo que as ações estejam alinhadas ao Plano Estadual de Educação e às estratégias da Seed.
Márcia Galindo, coordenadora de formação continuada da Seed.
Foto: Marcio Bezerra/Seed
"Cada núcleo fez seu plano de ação, e hoje estamos alinhando esses planejamentos com o Plano Estadual de Educação e o Planejamento Estratégico da Seed. A ideia é garantir que as ações sejam integradas entre os núcleos, para que possamos começar 2025 com todos alinhados", explicou a professora Márcia Galindo, coordenadora de Formação Continuada da Seed.
Atualmente, o Amapá conta com 54 escolas indígenas e 26 quilombolas, que atendem diversas comunidades espalhadas pelo estado. O trabalho desenvolvido não se restringe apenas ao ambiente escolar, mas envolve também gestores, coordenadores pedagógicos e professores, garantindo que as políticas educacionais cheguem até os alunos e suas comunidades.
Professor Edielso Almeida, consultor do NEI.
Foto: Marcio Bezerra/Seed
Para o professor Edielso Almeida, consultor do NEI, o evento serve para consolidar estratégias de ensino. "Nosso trabalho é alinhar o plano de ação de cada núcleo com as metas do Plano Estadual. Buscamos identificar ações que possam ser desenvolvidas em conjunto, fortalecendo o ensino nas comunidades indígenas e quilombolas", afirmou Edielso.
A Secretaria de Educação do Amapá atende 10 povos indígenas com ensino fundamental e médio em áreas como Oiapoque, Parque do Tumucumaque e Pedra Branca do Amapari. Segundo o consultor, há um avanço significativo na estrutura educacional dessas comunidades.
Professor Silvanei Rubens, consultor para educação das relações étnico-raciais.
Foto: Marcio Bezerra/Seed
O professor Silvanei Rubens, consultor para Educação das Relações Étnico-Raciais, também enfatizou a necessidade da integração entre os núcleos. "Estamos planejando as ações para 2025, alinhando a atuação dos núcleos de educação étnico-racial e indígena, além da coordenação específica. Isso vai garantir uma atuação mais eficiente dentro das escolas quilombolas e indígenas", destacou.
A formação foi conduzida pela professora Josefa Pereira da Silva, conhecida entre os colegas como Pérola. Ela ressaltou que o evento também teve o propósito de avaliar as ações do último ano e aprimorar práticas bem-sucedidas.
Josefa Pereira da Silva, conhecida como Pérola, conduziu a formação.
Foto: Marcio Bezerra/Seed
"Hoje vamos analisar as ações realizadas em 2024, identificar quais deram certo e como podemos aprimorar para este ano. O encontro é essencial para trocar experiências e trazer novas ideias, que possam contribuir com o desenvolvimento da educação, sempre pensando no melhor para as escolas indígenas e quilombolas", contou a professora Pérola.
A especialista também reforçou que as formações acontecem mensalmente, conforme a demanda de cada núcleo, garantindo um acompanhamento contínuo e atualizado das políticas educacionais. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Amapá com a educação inclusiva e o respeito à diversidade cultural do estado.
A formação dos profissionais da educação indígena e quilombola é um passo essencial para garantir um ensino mais justo e adaptado às necessidades dessas comunidades, fortalecendo a identidade cultural e promovendo uma aprendizagem de qualidade para todos.
Por Marcio Bezerra/ Foto: Marcio Bezerra/Seed