Com o atual surto de síndromes gripais no Amapá, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) faz um chamado para profissionais de todo o país somarem esforços no atendimento à população, sobretudo crianças. Podem se inscrever pediatras, médicos intensivistas pediátricos, enfermeiros e fisioterapeutas intensivistas.
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O trabalho é feito voluntariamente. O Ministério da Saúde se responsabiliza pelo pagamento de passagens aéreas para deslocamento dos profissionais e solicita formalmente a liberação para gestores imediatos.
No sábado, 13, o governador Clécio Luís decretou situação de emergência de saúde pública no estado e adotou medidas emergenciais para conter os casos, como aumento de 80% do número de leitos pediátricos, passando de 85 para 155 em menos de uma semana.
O maior fluxo de atendimento tem se concentrado no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), que teve ampliação de 32 leitos clínicos. Também de forma emergencial, foram instalados 4 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, ampliando de 20 para 24 a capacidade.
O Governo do Estado garantiu, ainda, 30 vagas em um hospital particular no município de Santana para atender mais pacientes. Mesmo com o reforço, o Estado precisa de mais profissionais para atender a alta demanda.
Causas
As síndromes gripais são causadas pelos vírus Influenza A e B, além do Vírus Sincicinal Respiratório (VSR), que infeccionam o trato respiratório inferior de bebês e provocam doenças agudas como a bronquiolite, que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões.
Uma das principais formas de prevenção é a imunização por meio de vacinas. Até a terça-feira, 16, somente 31% da população infantil, com idades entre 6 meses e 6 anos incompletos, foi vacinada. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 95%.
Por: Rafaela Bittencourt/ Foto: Igor Evangelista/MS